Coletivo lança carta para atrizes e atores, nesta quarta-feira.

Será lançado nesta quarta-feira, 26 de maio de 2021, a partir das 12h, o projeto audiovisual “Carta para atrizes e atores”, em mais uma iniciativa do Coletivo Atuador. Devido à pandemia, o evento será transmitido pelas redes sociais numa sala do Meet via canal do YouTube, em uma live a partir das 20h mediada pela atriz e preparadora de elenco Cely Farias, com mesa redonda composta pela atriz Natalia Sá e pelo ator Murilo Franco, tendo como debatedores Ângela Leite Lopes, Carine Fiúza, Naomi Silman, e Aécio Amaral.

A carta

 “Carta para atrizes e atores”, o mais recente experimento audiovisual produzido pelo Coletivo Atuador, é uma livre adaptação do texto “Carta aos atores”, de Valère Novarina, traduzido por Ângela Leite Lopes, com direção e roteiro de Murilo Franco.

O trabalho foi realizado durante o primeiro ano da pandemia da COVID-19. Artistas do grupo criaram vídeo-performances no isolamento de seus lares com o intuito de refletir sobre a importância de seus ofícios artísticos, sobretudo nesta época de desafios para a execução das artes diante da presença e avanço do fascismo no Brasil e no mundo. 

No elenco: Natália Sá, Deborah Menezes, Ingrid Castro, Murilo Franco, Bia Cagliani, Itamira Barbosa, Cely Farias, Jamila Facury, Kassandra Brandão, Édson Albuquerque, Ludmila Patriota e Osvaldo Travassos. Edição e montagem, Kio Lima e Igor Lucena; trilha sonora e mixagem,  Toni Silva; argumento e consultoria dramatúrgica, Natália Sá; finalização, Igor Lucena. Direção e roteiro: Murilo Franco.

O link para a live estará disponível, na quarta-feira às 20h, na bio do coletivo no Instagram (@coletivoatuador) e no Youtube: https://www.youtube.com/coletivoatuador

Debatedores Convidados

AÉCIO AMARAL  leciona Sociologia da Arte no Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba (Campus I, João Pessoa). Também lecionou Sociologia como Professor Substituto na Universidade Federal Rural de Pernambuco (2000-2002) e como Visiting Tutor na Goldsmiths College, Universidade de Londres (2008-2010). É membro do GETS – Grupo de Estudos em Estética, Técnica e Sociedade (UFPB) e do coletivo de pesquisa ARN – Authority Research Network (Reino Unido). Seus interesses de pesquisa se voltam à relação entre arte e sociedade e ao estudo da cultura tecnológica contemporânea, tema sobre o qual tem publicações no Brasil e no exterior. No momento desenvolve a pesquisa “Cinema da pandemia e máscara do real”, que propõe um estudo sociológico das produções de narrativas curtas em audiovisual realizadas durante o período inicial da pandemia da COVID-19, quando ainda inexistiam protocolos de filmagem. Escreve críticas de cinema e é roteirista.

ANGELA LEITE LOPES é pesquisadora do teatro, tradutora e professora titular aposentada da Escola de Belas Artes da UFRJ. Formada em Teatro pela Unirio, fez doutorado em Filosofia na Universidade Paris I e pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em Filosofia na PUC-Rio. Autora de Nelson Rodrigues, trágico, então moderno (Nova Fronteira, 2007; Ed. UFRJ, 2020) e Traduzindo Novarina – Cena, pintura e pensamento (7Letras, 2017), que foi finalista do Prêmio Rio de Literatura de 2018 na categoria Ensaio; organizadora, junto com Ana Kfouri e Bruno Betto dos Reys, de Novarina em cena (7Letras-Faperj, 2011). Tradutora de Nelson Rodrigues para o francês; de Bernard-Marie Koltès, Samuel Beckett, Wajdi Mouawad e, principalmente, de Valère Novarina para o português, entre outros. Sua pesquisa se desenvolve também na área da direção: A Princesa Branca – Cena à beira-mar, de Rainer Maria Rilke, em 1988; Ariadne, de Marina Tsvetaieva, em 1991; Moema – Primeiro Movimento, de sua autoria, em 1995. E da atuação: Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, direção de Antonio Guedes; O teatro dos ouvidos, de Valère Novarina, direção de Antonio Guedes.

NAOMI SILMAN Atriz-pesquisadora colaboradora do LUME Teatro – grupo de referência mundial na pesquisa da arte de ator e vencedor do Prêmio Shell 2013 em pesquisa continuada, palhaça e diretora, nascida em Londres e radicada no Brasil desde 1997. Graduada em artes cênicas pela Universidade de Londres, continuou os seus estudos com mestres em teatro físico, palhaçaria e butoh. Desde 1997 viajou extensamente pelo Brasil e ao redor do mundo para mais de 20 países, atuando em diversos espetáculos do repertório do LUME Teatro e ministrando oficinas sobre a arte de ator. É também orientadora do grupo de pesquisa Coletivo Mó, desde 2015.  

CARINE FIÚZA

Cineasta, fotógrafa e  mestranda em Comunicação pela UFPB.

Entre suas obras estão Ando feito nuvem tempestiva, 2018; Odò Pupa, lugar de resistência, 2018; e Yá, me conte histórias, 2020. 

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A atuação do coletivo

O Coletivo Atuador é um grupo de trabalho colaborativo composto essencialmente por atrizes e atores, com diferentes formações e linhas de trabalho, cujo objetivo é a prática de atuação voltada para o audiovisual.

As atividades são fundamentadas em exercícios, leituras e reflexões com vistas à execução e registro de cenas dirigidas e produzidas por equipes e parceiros convidados.

O Coletivo é aberto a diretores interessados em conhecer novos atores e atrizes, testar cenas, aprimorar o trabalho de direção e explorar os recursos com um material humano disponível e interessado, além de organizar cursos, oficinas e workshops (abertos a atrizes e atores que não fazem parte do coletivo) com profissionais experientes no trabalho de preparação de elenco.

O Coletivo Atuador possui uma parceria com a Universidade Federal da Paraíba e desenvolve, por meio da TV UFPB, um projeto de extensão que visa a democratização de suas ações com a comunidade universitária e o público externo.

Além da Carta para atrizes e atores, o Coletivo tem em seu currículo o filme curta-metragem Bolha, lançado em 2019, e o curta Banco de Dados. Nestes atípicos anos de 2020 e 2021, as atividades do grupo foram adequadas para acontecerem de maneira virtual, através das mais diversas plataformas e tecnologias.

No ano passado, em meio à pandemia, produziu a web série (a)normalidade, dividida em 8 episódios, criados e gravados por chamada de vídeo, que – já em fase de gravação e edição – ganhará uma segunda edição, este ano.

O grupo está nas redes instagram, facebook, youtube e no site www.coletivoatuador.com.br.

E-mail: coletivoatuador@tv.ufpb.br

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